Última Ficção

Quem conta o céu

Aumenta um conto

Minha alma em véu

Fomenta um ponto

Quem vive um conto

Aumenta um ponto

Reticencia a pena

Evidencia o porto

O que digo é o limite

O que penso é aqui

Muito mais vale

Viver a última ficção

Se, ciência não ciente.

Eu clandestino

Dessa linguagem

Escrevo meu céu

Antigo dito e feito

Diz que me disse,

Torre de Babel.

Fernão Bertã
Enviado por Fernão Bertã em 02/03/2010
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