Um poema de levante
Um poema estante
No universo das mãos.
Não obstante,
Esse universo morre,
De levante, nas arestas dos dedos.
Um poema,
Continente de artes,
Sem sirgas - e sem nós! -
Navegará, sempre, nas linhas
Incriadas das margens...
Das margens jusantes.
Cristina Pires