Claustros*

Sei-me nada
Mesmo assim sou guardiã
De todos meus segredos
Numa cegueira cúmplice
De mim e mim
Apenas esboço feito a carvão
Guardo-me sudário
No peito
Aprendi que sou só
Eu e comigo mesmo.

Karinna*



QUEM NO CLAUSTRO SE ENCLAUSURA,
NEM POR ISTO ESTÁ SOZINHO;
ÀS MILHAS, A NAU PROCURA
O FAROL DE ALGUM CARINHO


Gomes da Silveira

*Grata por tão profunda interação*
Karinna
Enviado por Karinna em 28/02/2010
Reeditado em 28/02/2010
Código do texto: T2112022