ABRIGO
Paredes brancas
Que abriga a espera
Ronda o menino
Fazendo sentinela.
Parede fria
Corpos quentes
A noite silencia
Sonhos ardentes.
Parede muda
Deste apartamento
O Amor partiu
Não revelas o lamento.
Paredes brancas
Fria...
Muda...
Que a tudo presencia.
Alenquer, 02/03/02 – 22h10