*
*___________________Redundante. *
Sei que minha angústia por vezes alto geme
E que vidas em mim trazem a minha dor latente
Sou tão poeira de afetos que me espalho ao vento
E na ousadia de um lamento um verso partido se desprende.
Sei que assumir a dor por vezes é como amarrar a palavra
Que os traços da solidão de um amor meu corpo marcam
E que dos meus dedos fluem esses versos numa deriva cega
Contudo são essas mulheres em mim que bailam, tomam e me libertam.
Assim esparramo esses versos incontidos
Espremo o sumo do sentimento e transformo em palavra
Mesmo quando a razão se despe e me enfrenta
A palavra explode em amorosos fragmentos... escorre como lava.
E o sorriso que ainda não achou graça...
A densidade do verbo que se desespera...
O adjetivo que redunde e que apaixonado se entrega
Ficam em minhas mãos
Junto com o perfume dessas mulheres que, abusadas, me subvertem.
Sou muitas em uma, sou uma em muitas.
E, diluídas em mim, todas... escrevem.
Karinna*
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*___________________Redundante. *
Sei que minha angústia por vezes alto geme
E que vidas em mim trazem a minha dor latente
Sou tão poeira de afetos que me espalho ao vento
E na ousadia de um lamento um verso partido se desprende.
Sei que assumir a dor por vezes é como amarrar a palavra
Que os traços da solidão de um amor meu corpo marcam
E que dos meus dedos fluem esses versos numa deriva cega
Contudo são essas mulheres em mim que bailam, tomam e me libertam.
Assim esparramo esses versos incontidos
Espremo o sumo do sentimento e transformo em palavra
Mesmo quando a razão se despe e me enfrenta
A palavra explode em amorosos fragmentos... escorre como lava.
E o sorriso que ainda não achou graça...
A densidade do verbo que se desespera...
O adjetivo que redunde e que apaixonado se entrega
Ficam em minhas mãos
Junto com o perfume dessas mulheres que, abusadas, me subvertem.
Sou muitas em uma, sou uma em muitas.
E, diluídas em mim, todas... escrevem.
Karinna*
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