RÉSTIA
A mesma prole esgota a fala
do discurso infeliz.
A mesma curva esgota a estrada
do sábio aprendiz.
De medo em medo
o escuro traça o seu legado,
com as raízes de um sábio
ingênuo mal fadado.
E as pontes são sobre as ruas
as flamas, as lamas, as sondas...
Algemas!
Corpo dourado envolto em ouro
iguala à razão,
encruando a contramão
da rede pudica.
Liberdade são quatro paredes
e portas fechadas,
lençóis, a cama, algidez ao mundo
e o sexo.
E os túneis são sob os rios,
o lírios, os cilios, os risos...
Os cios!
Nos trilhos vão com cabresto,
temendo os seus pecados,
os rotos, os ocos, os reles, os tolos.