Louco poeta... Louco!
Não há melhor loucura
Que a doçura do poeta
Em seus versos só procura
O que sua alma aquieta
Louco, beira a insensatez
Confundindo quem o lê
Entrega-se a embriaguez
Da doidice que é viver
Na poesia deixa sua insanidade
Deslizar por suas rimas
Os versos são temeridades
Que condensam suas cismas
Louco poeta... Louco
Sua vida e versar
Para ele tudo é pouco
Quando a questão é amar!
Priscila de Loureiro Coelho