Não Existe Solidão
Não existe solidão...
Sempre há um pássaro cantando,
Ou uma fruta na fruteira,
Ou um porta-lápis repleto de cores,
Ou uma árvore no quintal de casa,
No quintal do mundo...
Sempre há um quintal.
Não existe solidão...
Sempre há cargas de caneta viajando,
Via emoções, para as linhas do papel...
Sempre há nervuras na madeira...
E as nervuras na madeira abrigam mundos!
Sempre há mundos por trás das coisas.
Não existe solidão...
Sempre há vozes por trás do silêncio...
A voz do circular compassado dos ponteiros do relógio,
A voz do vento soprando no rosto,
A voz das lembranças...
Sempre há lembranças.
Não existe solidão...
Sempre há janelas para olhar,
Ou portas para abrir,
Ou porta-jóias sobre cômodas,
Ou gavetas cheias de mistérios...
Sempre há mistérios.
Não existe solidão.
É preciso olhar ao redor,
Perceber a PRESENÇA das coisas...
Tudo é vivo e tudo fala!
A solidão é uma ilusão,
Não existe...
Não existe solidão.
Não.
Rio/Outubro/1994
Não existe solidão...
Sempre há um pássaro cantando,
Ou uma fruta na fruteira,
Ou um porta-lápis repleto de cores,
Ou uma árvore no quintal de casa,
No quintal do mundo...
Sempre há um quintal.
Não existe solidão...
Sempre há cargas de caneta viajando,
Via emoções, para as linhas do papel...
Sempre há nervuras na madeira...
E as nervuras na madeira abrigam mundos!
Sempre há mundos por trás das coisas.
Não existe solidão...
Sempre há vozes por trás do silêncio...
A voz do circular compassado dos ponteiros do relógio,
A voz do vento soprando no rosto,
A voz das lembranças...
Sempre há lembranças.
Não existe solidão...
Sempre há janelas para olhar,
Ou portas para abrir,
Ou porta-jóias sobre cômodas,
Ou gavetas cheias de mistérios...
Sempre há mistérios.
Não existe solidão.
É preciso olhar ao redor,
Perceber a PRESENÇA das coisas...
Tudo é vivo e tudo fala!
A solidão é uma ilusão,
Não existe...
Não existe solidão.
Não.
Rio/Outubro/1994