EU NÃO SEI
Não sei se aquilo que escrevo,
Que imagino ou vejo,
se pode chamar poesia;
escancaro o meu coração,
Sem a menor pretensão,
De ser poetisa, algum dia.
O que escrevo é transparente,
Não tem nada de eloquente,
E só meu modo de sentir;
só sei que nesses momentos,
Afloram meus sentimentos,
E é o que eu tento transmitir.
Palavras constantemente,
que fluem na minha mente,
No papel tento passar;
Idéias que vão chegando,
Vou aos poucos coordenando,
E assim tento me expressar.
escrevo tão simplesmente,
Duelos da minha mente,
Questionando o coração,
É como a briga do amante,
Nesse debate inconstante,
Entre o sonho e a razão.
Se eu não sei fazer poesia,
se isto é pura fantasia
Mesmo assim vou me atrever;
Me perdoem os poetas,
Os gramáticos, e estetas
Por meu modo de escrever.