Poema para uma noite estrelada

O nobre tempo,

vem cantando,

onde o vento,soprando

beija a face

do que dorme.

Eis o homem,

que ainda jovem,

beijou o chão

que o alimentou

Onde feliz,

sua mãe chorou

a benção de ter a luz

no seu humilde ventre.

Na noite estrelada

na chuva intensa

o grito do prematuro

rasga o silencio,

calando o mundo.

Mais uma semente brotou

no solo fértil

Do Deus do amor

ali brotou,

a mais linda rosa

que banhada no orvalho da manhã

cora-se com o toque suave do sol.

Eis que o canto do pássaro manso

de belas penas

vem anunciando

o novo dia

que vem chegando.

E no distante

da escuridão,

O nobre tempo,

vem cantando,

onde o vento,soprando

beija a face

do que dorme.