Alucinação
Essa alucinação que vem,
Vem chegando sem bater,
Sem bater nos olhos da gente
E nos traz a visão dos sonhos,
Tesouros ricos que só as nossas mentes criam,
Visão que não carrega medo,
E os olhos encham-se de águas, lacrimejam
De felicidade, puro, pura leveza no coração.
É assim, a alucinação que chega,
Chega sem bater, visão de anjos,
Harpas dedilhadas, vozes angelicais,
Brisa de cachoeira...
E vão se dissipando, num adeus tímido,
Desaparecendo nos olhos da gente,
Deixam-nos alegria, cantam nos sonhos da gente.
(Rod.Arcadia)