QUANDO A NOITE VEM...
QUANDO A NOITE VEM...
CARREGO A ALMA DILACERADA PELA DOR
TÃO COBERTA COM O MANTO DO MEDO
QUE DE TÃO GRANDE JÁ TEM NOME PAVOR
E ONDE A MORTE ME APONTA O DEDO...
E EU RESISTO... E EU NÃO CAIO
MESMO SANGRANDO, AINDA SOU FORTE
COMO SE O SOFRIMENTO FOSSE APENAS ENSAIO
E A ALEGRIA UM POUCO DE SORTE
E A CADA DIA UM ESPINHO ME CRAVA
E O VENENO ENVOLVE RÁPIDO, É ÁGIL
E TUDO AQUILO QUE EU SONHAVA
ERA ILUSÃO, ERA POUCO, ERA FRÁGIL
E AS HORAS PASSAM LENTAS, É LONGO O DIA
UMA CORRENTE DE DÚVIDAS ME SEGURA
MODELO A TRISTEZA NUMA POBRE POESIA
TENTANDO FUGIR DA TOTAL LOUCURA
VINDO A NOITE, VOÔ NUMA CONSTELAÇAO BRILHANTE
NESSA HORA TUDO É LUZ, ESPERANÇA, ESPLENDOR
E PREZO CADA SEGUNDO DESSE INSTANTE
ONDE BUSCO FORÇA PARA ENFRENTAR O DESAMOR
SÃO ESSES MOMENTOS, PARA MIM SAGRADOS
QUANDO A ÁSPERA DOR TRANSFIGURA VELUDO
OS RAIOS DO SOL JÁ ESTÃO APAGADOS
E POSSO DIZER – OBRIGADA, MEU DEUS, POR TUDO!
MIRA DIAS – 23/02/2010
"Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante..." - SKANK