Bi-Tiranitos- Polares
Como um ladrão, assaltou minha janela
Invadiu minha morada e roubou minha paz.
Do meu templo, restaram as ruínas da razão.
Como uma hera, a loucura assolou o espaço
E a psique se refugiou na ilusão...
Pequena flor sem perfume!
Nada sobrou do meu silêncio
Apenas o frenesi de um ritual diabólico
De vozes e sons infernais.
E eu me calo no engasgo do pranto!
Minha alma se agita e já não sabe
Por onde anda a calmaria dos ventos.
Meu castelo... Minha morada... Meu ser!
Corrompido pelos ditames do tirano
Que encarcera meu eu infinito
Nesse labirinto bizarro de uma mente doentia.
Déspota...
Se apossou da herança dos meus ancestrais
Para promover a destruição dos meus direitos.
Até quando tu irás perturbar o sono de quem te alimenta?