Auto-Punição
Na esterilidade da minha existência,
existe uma chama, que recusa a extinção!
Persiste sempre em mim,
A vontade da revolta amotinada!
Mas, contra quem invisto eu?
Que moinhos de vento, se me opoêm??
Combato, cegamente, uma miragem,
Inimigos inventados,
Esgoto-me, qual ave de asa ferida,
Lutando contra a tormenta,
Num esvoaçar angustiante!
Impotente, rendo-me ás Forças Superiores,
Definho, por entre as folhas secas dos plátanos,
É Outono lá fora, mas o meu Inverno chegou prematuro!
É o Fim! Ninguém, chorará por mim,
Serei Húmus, finalmente,
Na esperança de ser seiva, numa flor,
Quando a Primavera chegar...!
Na esterilidade da minha existência,
existe uma chama, que recusa a extinção!
Persiste sempre em mim,
A vontade da revolta amotinada!
Mas, contra quem invisto eu?
Que moinhos de vento, se me opoêm??
Combato, cegamente, uma miragem,
Inimigos inventados,
Esgoto-me, qual ave de asa ferida,
Lutando contra a tormenta,
Num esvoaçar angustiante!
Impotente, rendo-me ás Forças Superiores,
Definho, por entre as folhas secas dos plátanos,
É Outono lá fora, mas o meu Inverno chegou prematuro!
É o Fim! Ninguém, chorará por mim,
Serei Húmus, finalmente,
Na esperança de ser seiva, numa flor,
Quando a Primavera chegar...!