DESAMOR

Por impróprio

é todo desamor

condenado ao desespero!

Ao zelo que tem,

vê-lo me convém,

me satisfaz e tira o medo.

Do que é segredo

neste mundo pequeno

só não se conta,

dentre as delícias,

o que deveras veneno.

Nada do que há mata

indigna ou é fera

senão o que concebemos

como mal para nós...

Toda tempestade é amena

brando todo brado, voz.