O homem menino poeta

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2009

O homem menino poeta

Que escreve sentimento à tinta

E pinta um mundo melhor

Em seu desespero de amor

O Deus do Olimpo nascido em época errada

Que sorri o infinito

E sofre por ser tão bonito

Desconfia dos sãos ao se preocupar com os aflitos

Quer passar despercebido na paisagem

Mas gosta de ser fotografado

Nasceu encantado

Inteligente demais, capaz demais, belo demais

Até para ele mesmo

Agradece mas não entende a dádiva

E vai vivendo

Entre os pobres mortais

Pedindo a Deus para sentir-se

Igual a todos os seres

Tenta racionalizar a existência fulgaz

Os românticos prazeres

E sofre, mais e mais

Por ser simplesmente demais

Katharina Vaz
Enviado por Katharina Vaz em 21/02/2010
Código do texto: T2098838
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