Sem vida

Quando meu amor se resplandecia

Você dele se desfazia

Quando eu quis então ser teu amigo

Você quis somente um inimigo

Enquanto minha lágrima secava

O teu nome você mudava

Isso fez de mim um homem imaturo

Despreparado para o futuro

Não quero mais aquela frustração

Pois de você sempre ouvia um ‘não’

Não vou mais fazer tudo que eu sonhei

E mais fraco me tornei

Tua sombra ainda me assusta, ora

Você esconde minha aurora

Aquele mesmo homem que antes te rodeava

Sangra o peito com uma enorme clava

Meu sangue imundo

Um ferimento profundo

Essa dor imensa não repelida

Morra, morra... Criatura há muito sem vida