Apenas os olhos predominantemente branco gelo
Das quatro paredes que nos cercavam
Escutaram os seus delírios...
Disfarçados de belas promessas
Não era tão ingênua... como todos pensam
Mas acreditava cegamente em você
E você vibrava... ao falar “para sempre”
Quando deveria dizer NUNCA
Você prometeu me amar
Mas foi incapaz de impedir que eu te deixasse
Existem quatro paredes cegas
A minha volta neste momento
Não sabem nada do que aconteceu
Apenas observam os meus pensamentos



Mas entre quatro paredes
Todos os devaneios são válidos
Nada é proibido, tudo pode ser perfeito
Você falou que não me deixaria chorando sozinha
Como sempre aconteceu
Mas este inverno estou sentindo frio
Pintei as paredes de azul...
Assim os ouvidos dessas cúmplices
Do amor imperfeito disfarçado de romance
Estarão para sempre escondidos
As promessas estão no lixo
Bem longe da mente e do coração



Querido, gostaria de informar
Que as quatro paredes
Das falsas promessas que fizemos
Estou demolindo neste momento
Afinal, também prometi amar-te "para sempre"
Talvez eu faça... talvez não...
Quero apenas fazer desaparecer
Todo e qualquer vestígio seu
Acabo de me enamorar
Pela pessoa mais importante que poderia conhecer
E quem é esta criatura? EU!
Então não se assuste se ao passar por mim
Observar um outro alguém... filhos...
Tudo que você não pode e não queria viver
Eu me amo muito... muito mais do que você!
E as quatro paredes que estou reerguendo
São testemunhas que mereço ser feliz!
Paredes com bases sólidas , cheias de histórias...
Que são prova que eu vou vencer!
Gizz Sousa
Enviado por Gizz Sousa em 20/02/2010
Reeditado em 05/02/2014
Código do texto: T2098533
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