Leitora de almas

Se olhos podem contemplar,

E julgar,

Objetos que enxergam?

Como acusar o ódio

Sem provar o paladar?

Eis o dia do julgamento insano!

Presente na mente,

Demente...

Desacreditada...

Até quando?

Não preciso das tuas estranhas,

Silhuetas...

muito menos presenciar teu comportamento,

Medonho e conservador!

Nem provar tuas entranhas...

As coisas (pessoas),

Precisam ser compreendidas?

Ou diretamente julgadas?

Pela sua coerência absurda!

Repleta de aparências.

A intolerância hostil

Dos teus atos,

Desmascaram tua arrogância!

Que megera leitora...

Resume-se repugnância!

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Gessé Cotrim
Enviado por Gessé Cotrim em 20/02/2010
Reeditado em 06/06/2010
Código do texto: T2096617
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