A TEMPESTADE E UM AMOR

De repente os céus anunciavam uma tempestade

no mar que estava calmo e tranquilo

um vento forte que soprava sobre a cidade

era a voz que me avisava tudo aquilo.

Foi quando eu lhe encontrei pela primeira vez

tudo era festa de um clima inaugural

se eu tinha uma certeza ou um talvez

só as nuvens que avisavam sobre o temporal.

Rezei por um vento que dissipa a tempestade

me senti cansado e meu coração abandonado,

mas quis enfrentar tudo com muita austeridade

acho que a vida me realiza o que foi sonhado.

E no dia desse amor você virou um desejo

e isso mudou a minha dor e a minha alegria,

na minha boca grudou o seu beijo,

o gosto da sua boca em minha boca todo o dia.

Ao dizer seu nome, minha garganta não se cansou

em sonhos eu lhe dei um abraço forte

até sentir seu amor que do meu coração se aproximou

me fazendo sentir na vida um suporte.

Eu nasci diante de um belo mar

e digo que quando sol brilha sem você

a luz da manhã não reflete para alegrar

nem ilumina a vida ao amanhecer.

E o vento que trazia um grande temporal

tornou-se um refrigério para o dia de calor

foram-se as nuvens de forma um tanto anormal

o sol iluminou o dia e revelou para mim o seu amor.

Mas eu lhe peço, então, não vá embora

vamos compartilhar o choro e o sorriso

quero ouvir o seu sim, mas é agora,

antes que os céus nos tragam um outro aviso.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 18/02/2010
Reeditado em 18/02/2010
Código do texto: T2093441
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