Impaciente
Finjo ser tristeza e poesia
Em cada pedaço esvoaçante de papel
Frágil... melancólico...
Me incomodam os beijos bêbados
Dados, vendidos, deixados
Nesses cantos tristes
Onde – quem sabe? – seja meu lugar
Um esconderijo para os destroços
Ou uma carona cega para os dias de riso
E de saciedade.