Humana consciência de uma espécie única,
Sangue rubro em real espelho de igualdade.
Reações iguais num único ferimento da carne,
Almas sem cor de sentimentos diversos.
Irmãos gladiadores numa arena de morte,
Reflexo doentio de falsos conceitos.
Genoma das disparidades contrariando a essência,
Dignidade suprimida pelo egoísmo da diferença.
Criação desfigurada pela ambição individual,
Num desamor latente em gritos estridentes.
Somos alimento de vermes ferozes,
Numa podridão fétida ao último suspiro.
A doença é dona da igualdade que se possa negar,
Derrubando falsas superioridades tão frágeis.
Humanidade em desumanidade de faces ocultas,
Homens e mulheres reféns do próprio ódio.
Humanos monstros negando a própria racionalidade,
Que se escondem nas sombras do próprio medo.
Consciência humana? Preconceito até quando?


Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 14/02/2010
Reeditado em 28/04/2010
Código do texto: T2086753
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