Tempo
Corpo torto
E avesso,
No convexo e carnavalesco.
Minh’alma salta
E canta.
Grita e pede
O socorro, a vida
E o lapso.
É quando sou
E não me sinto.
Quando vou
E não me mexo.
O hoje,
Agora e sempre.
Que se prende
E se desfaz.
Que se quer;
Que deixo e longe existe.
Boa noite Cinderela,
Boa moça;
Coisa linda.
Vai, meu homem,
Meu senhor;
Nosso deus e existência.