Tempo

Corpo torto

E avesso,

No convexo e carnavalesco.

Minh’alma salta

E canta.

Grita e pede

O socorro, a vida

E o lapso.

É quando sou

E não me sinto.

Quando vou

E não me mexo.

O hoje,

Agora e sempre.

Que se prende

E se desfaz.

Que se quer;

Que deixo e longe existe.

Boa noite Cinderela,

Boa moça;

Coisa linda.

Vai, meu homem,

Meu senhor;

Nosso deus e existência.

Raul Furiatti Moreira
Enviado por Raul Furiatti Moreira em 13/02/2010
Código do texto: T2085553
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