O SILÊNCIO DA ALMA

No julgo de minha existência,

Penso que caminho no sentido correto!

Não sou perfeita, mas

Sou perfeitamente capaz,

Em ser o melhor de mim!

Tempestades abaixo de um Céu azul,

Transmutam em aprendizados!

Liberto-me das garras do medo,

Existentes em meu interior,

Perdoando a mim mesma,

Busco respostas para meu reencontro!

A alma retornou a terra,

Silenciada!

Para que não se prenda,

As lembranças de vidas passadas,

Apenas memorizando os laços eternos,

Para que não se sinta só nessa selva de pedra!

Quando da vida reclama,

Os olhos da matéria analisam,

A pobreza de outras almas

Que no dia a dia presenciam,

Não a confortam!

Apenas cala-se diante de seu trono!

O destino é traçado por decisões

De momentos!

Minha alma não me esclarece,

Apenas instiga-me,

A descobrir o que aqui,

Vim fazer!

E é no silêncio de minha alma

Quando o sofrimento se aquece na solidão,

Que procuro um descanso,

E no descanso um conforto,

Quando me reencontro,

Com o meu Criador,

Que abraça meu corpo etéreo,

Intuindo-me a confiança

Que por Ele sou amada!

Glauciane Almeida
Enviado por Glauciane Almeida em 12/02/2010
Reeditado em 15/02/2010
Código do texto: T2084481
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