Há a dor de quebrar o silêncio
A dor de perder alguém
De enfrentar o vazio que fica
Há o silêncio ante a dor
Alguém que se vai para sempre
O vazio de mais uma batalha
 
Há a cor de outro dia nascendo
Nascendo de alguém que vem ao encontro
Um grito imenso por esta plenitude
Há o novo com nova cor
Algum outro encontro um mesmo amor
A plenitude de estar vivendo
 
Há a dor e também sua cor
Ou d’alguma cor a ausência
A absurda plenitude de ser
Ou o não ser plenamente absurdo
Entre a dor e a cor sempre há alguém
E entre o vazio e a plenitude o Amor
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 12/02/2010
Reeditado em 28/08/2021
Código do texto: T2083451
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