Portões de Vidro

Dei de pouco

de mim;

mas exigi demais

dela.

Então ficou

tudo cheio

de impasse.

Ela não podia,

eu não queria.

Ela ia,

eu voltava.

Exigi demais

dela.

Tanto que hoje

passo na frente

da casa dela,

que já é outra,

e ela se esconde

de bondade.

Deve ser

para não ver

renascer e falar

do amor que veio

e voltou

e foi

para nunca mais

voltar.

José Kappel
Enviado por José Kappel em 03/08/2006
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