SILÊNCIO

E ela o aguardava todas as manhãs. Ele não fazia barulho. Invadia seu quarto e a amava. Ela sentia-se uma deusa. Seu quarto era o paraíso. O santuário escolhido e separado. Ele não fazia barulho para sair. Voltaria mais tarde, se quisesse. Deixava com ela apenas o gosto amargo da solidão e do silêncio.

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