Desabafo a um amigo
Desculpe meu amigo, se hoje falo triste. Vou ser breve.
Mas é o único com quem posso conversar,
e contar o que na vida me acontece.
Sente e peça um copo, deixe que a conta conto aqui para pagar.
Conheci uma menina e desta vez foi diferente,
toda pequenininha do jeitinho que eu gosto.
Mas não foi o seu corpinho que dominou a minha mente.
Certamente foi algo alem do que para gostar se foi proposto.
Calma colega, vamos por partes...
Falando de suas formas, de que forma não querer?
Ela bela escultura. Nem Michelangelo imaginaria.
Eu critico de arte: “mais linda acredite, vai ser difícil de se ver!”
Ela e suas belas curvas. Nessa estrada para a perdição eu me perderia.
E seu rostinho que da vontade de ver bem de pertinho,
nariz com nariz e meus olhos viajar naquele olhar.
Olhar sua boca, me lembra o paraíso. É igualzinho.
Faz um biquinho, que delicia. Da vontade de beijar!
Tem um jeitinho que me cativou.
Toda brincalhona, feliz, sorridente.
Parecida comigo, em muito do que eu sou,
um peixe perdido e ela tipo peixinha miss continente.
Deixando as qualidades de lado, há o sobrenatural,
a sensação de conhecer a pessoa já faz algum tempo.
Inexplicável algo fora do normal.
Acho que gnomos deve ser um bom exemplo.
Como assim colega?
Bom tentarei explicar: foi logo que a conheci,
mas não parecia estar me apresentando a ela.
Como se fosse alguém com que convivi e cresci,
ou outros tempos que vivi ela também era minha bela.
E não posso deixar de confessar, acho que um cupido põe a mão!
Quando penso, ela me aparece em algum sinal.
Sinal que estamos sintonizados na mesma freqüência do coração.
Quando faço algo por ela, é tão fácil. Parece mágico e irreal.
Mas o que se mostra perfeito sempre tem algum defeito:
No caso dela, o namorado que encaminha contra o destino.
Porem sigo o meu caminho mostrando que levo jeito.
E um dia eleito namorado, faço dela a mais feliz. Digo e assino!
É, parece apaixonado meu amigo...
Apaixonado, pode ser! Mas sigo o que a vida me manda fazer.