Descobertas...
E... De repente,
As coisas vão se perdendo
Nossa última poesia
Eu acabei esquecendo
As cenas do velho filme
Fazem-se difusas
Os meus sonhos
Já não são tão sonhos
As afirmações são tão contraditórias
As nossas brincadeiras
Já não tem mais tanta graça
E eu, que não acreditava em muita coisa
Fiz-me crente
E nós, tão sedentos de vida
Ainda não fomos saciados
Com velha utopia de felicidade eterna
Agora eu sei que não existe
E pessoas não são como antes
Já não são tão belas
Nem tão santas
Ou tão sinceras!