INDECENTES MADRUGADAS
Tomo um punhado de palavras
E as enfeixo
Num buquê de desejo
De mantê-las comigo
De repente elas explodem em flores de fogo
E queimam as madrugadas
E me impedem de pensar
De ser
As palavras caem sobre mim
Incandescentes
Riem indecentes
E zombam do meu fim
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Alegra-me a participação do colega FELIPE F. FALCÃO:
No vai e vem da vida
os versos eclodem
como pequenas rimas
sonoras com tom de melodia...
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Que prestígio e felicidade eu sinto de inspirar colegas. A beleza em versos no comentário-poema da amiga, DILCETOLEDO:
Alta madrugada em farra
embriagas os teus versos
Cambaleantes rumam em sentido
Da magia no universo
E do talento vivido.