Canto de liberdade

Aprendi tarde

a ouvir a voz da alma,

completar esperas,

velejar sem ventos

Acostumei-me às correntezas

onde o tempo

ponteia passagens transitórias

de destinos incertos

Trago por obrigação de viver

disfarces de outonos sem luz,

o colorido das rosas de crepom,

a incerteza dos andarilhos famintos

Arrisco-me a viajar na consciência

buscando respostas

que tropeçam ocultas

procurando no nada

o ideal, a razão , o calar

Conceição Bentes

10/02/10

Conceição Bentes
Enviado por Conceição Bentes em 10/02/2010
Código do texto: T2080352
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