Palavras e gestos
Águida Hettwer
A pressa de encontrar, acalenta o peito e afaga a alma, o sentimento sendo revelado aos nossos olhos, aquilo que os versos e as rimas na sua ânsia não conseguem expressar.
Palavras e gestos de carinho, o coração sendo massageado devagarzinho, feito papel branco recebendo letra por letra, formando estrofes e parágrafos, dando vida, contando histórias do vasto e oculto coração humano.
Sentimento alado, navegando no azul do firmamento, foi sacudido pelo vento mútuos anseios.
Toma minh ´alma, onde as carícias inflamam, suplicam a fluir pelos ares em forma de poesia.
Paira na flor, feito borboleta colorida, esvazia-se nos versos, deixando o peito declamar suas dores, lágrima de pálpebra cansada, desce quente diluindo o coração da gente, destravando as palavras da garganta.
O coração frágil sendo exposto a
Intempérie, a máquina do tempo estagnou no mesmo lugar que paramos, onde deixamos nossas marcas fixadas em cada átimo de segundo.
Na face tênue plissar, no olhar a ternura dos dias, transição de almas no beijar das mãos, versejarem o amor em palavras e gestos.
02.08.2006
Águida Hettwer
A pressa de encontrar, acalenta o peito e afaga a alma, o sentimento sendo revelado aos nossos olhos, aquilo que os versos e as rimas na sua ânsia não conseguem expressar.
Palavras e gestos de carinho, o coração sendo massageado devagarzinho, feito papel branco recebendo letra por letra, formando estrofes e parágrafos, dando vida, contando histórias do vasto e oculto coração humano.
Sentimento alado, navegando no azul do firmamento, foi sacudido pelo vento mútuos anseios.
Toma minh ´alma, onde as carícias inflamam, suplicam a fluir pelos ares em forma de poesia.
Paira na flor, feito borboleta colorida, esvazia-se nos versos, deixando o peito declamar suas dores, lágrima de pálpebra cansada, desce quente diluindo o coração da gente, destravando as palavras da garganta.
O coração frágil sendo exposto a
Intempérie, a máquina do tempo estagnou no mesmo lugar que paramos, onde deixamos nossas marcas fixadas em cada átimo de segundo.
Na face tênue plissar, no olhar a ternura dos dias, transição de almas no beijar das mãos, versejarem o amor em palavras e gestos.
02.08.2006