A paz do teu amor
Não te quero tarde,
mas na paz compreendida
dos meus sonhos
que trazem rimas de esperas
Quero-te integrado no abraço
dos meus rumos indiferentes,
flutuando nas ondas acesas
de esmeraldas,
recolhendo marés diáfanas
dos corais noturnos
Cesse a tempestade da ausência,
apressa-te na lua vespertina
que derrama garoas de saudade
como poemas que não envelhecem,
irrevelados, inacabados.
Conceição Bentes
08/02/10