Uma nova Fenix*

Estou destruída

Razão em frangalhos

Corpo enfraquecido

Voz tremula

Destruída...

Pela ação de maus ventos

Que o trouxeram pra mim!!!

Não sei até quando

Não sei

Por quanto tempo ainda serei cinzas

Não sei o quanto de mim este vento levou...

A certeza que tenho é que ele levou...

Não sou mais a mesma!

E até que eu renasça

Pedaços de mim estarão a sumir no ar...

E junto a mim estarão agregados partes de outras cinzas que planam no ar...

Estarão agregadas novas lições de vida...

Um novo pensar...

A fênix que morreu não irá jamais renascer!!!

Ela será metamorfose...Transformar-se-á!

Será fenix, mas não a mesma fenix!

Assim como um rio cuja água está em constante movimento...

Cujo mergulho dado nunca será o mesmo se repetido...

Pois a água não será a mesma, nem a pessoa que o adentrou...

Mudarei...

Nova fênix!

Vinda das cinzas, cheia de aprendizados...

Amadurecida

Triste por um tempo

Sem fé...

Sem sorrisos

Mas jamais vencida!!!

(07/02/2010)

(Um dia serei bem melhor que sou...Faz parte da vida cair e levantar!!!)

obs.: créditos p aula do Prof. Aluísio Lopes Brito sobre teoria humanista.

Iamma Mayura Gadelha
Enviado por Iamma Mayura Gadelha em 08/02/2010
Reeditado em 08/02/2010
Código do texto: T2075965
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