MESMO ASSIM TE AMO

Sentei-me na assoleira do alpendre

E peguei a minha viola xonada

Cada acorde que eu fazia

Na imaginação o seu rosto via

Você sorrindo e bem humorada.

O canarinho cantador

Saía lá da sua floresta

Vinha ali me acompanhar

Eu tocava e ele a cantar

Assim juntos fzíamos a festa.

Ele parecia compreender meu sofrimento

E tentava me acalmar com sua sabedoria

Tudo o que eu sentia por aquela malvada

Não deixava que a minha lágrima fosse derramada

Me ver feliz era o que ele mais queria.

Daquela dor por amar alguém

Só meu coração que não quer esquecer

O canário e minha viola

Faz de um jeito que me consola

Tentando um jeito para eu não sofrer.

Mesmo assim a amo muito

Até se confunde com tanta imaginação

Mesmo tentando disfarçar

O amor dela ainda quero ganhar

E ser a deusa do meu coração.

Dimi
Enviado por Dimi em 06/02/2010
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