Ciladas e Outras

Talvez seja a tal da melacolia seja ela fleumática, colérica, ou sanguínea, porem melancolia....

Uma estrada é uma estrada, e a muito tempo atras havia um poeta que dizia, que no meio do caminho havia uma pedra.....

Porem as duvidas perseguem por mais idiota que seja, mas me vigiam, durante todos os meus dias, nem tão mais, nem tão menos vem a tal pergunta: No meio do caminho havia uma pedra? ou será que a pedra esta amarrada eternamente nos meus pés, me perseguindo a cada passo, seja ele calculado ou não?

Porem eu caminhei, caminhei por onde existia caminhos, segui todo o trajeto, e nunca soube dizer para onde estava indo, e onde um dia eu chegaria.

Tentava escapar de algo angustioso, que me perseguia, sem dó, sem piedade, e nem ao menos me dava tempo de respirar.

Há quem diga que um pingo é letra, e eu digo que um suspiro é verso, mas naquele momento pra mim ja era reverso, etc e tal.

Tudo que é etc, pode haver varias definições entre sequencia de uma mesma ideia,e aquilo que se segue, e no entando eu estava sendo seguido.

Tal é fato, porem não há muitas definições, porem é fato e tal.

Tudo o que é fato e tal, pode um dia se tornar fatal, mas fatal como?

Pra onde estava indo??? Até hoje não sei, e quando me perguntam se cheguei, respondo na angustia sufocada entre a garganta e a voz calada muda, não sei.

Havia um tempo que caminhava, sem mesmo saber onde estava pisando, nesse caminho devaneador poderia haver pedras, flores, espinhos, no entanto não sentia, palavras surgiram e perdi os sentidos por alguns minutos...

Quando voltei estava num labirinto, tentei sair da cilada, e cai em outra, não ouve tempo pra gritar, nesse momento a pedra ja era estrada, e a estrada caminho e no meio do caminho eu estava de pedras amarradas no calcanhar, etc e tal.

Porem FATAL

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 06/02/2010
Código do texto: T2073087
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