Do invólucro divino á vida por amor,
És a alma nua diante do criador.
Arcano da essência eterna,
Estrelas cintilantes no céu da esperança.
As almas são canções a ecoar no universo.
Tesouro inviolável da verdadeira luz.
Eis que surgiu do poder intemerato de Deus,
E nas sendas do livre arbítrio se movem.
Á força invisível que as rege uma incógnita,
Rios de lágrimas num mar de sentimentos.
É o noûs em progressão que não se explica,
Rosas que desabrocham na consciência.
É um nascer e um renascer,
Nos própositos individuais que a cercam.
Mas na efervescência do ser,
A alma deve convergir apenas para o amor.
 






Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 06/02/2010
Reeditado em 21/11/2011
Código do texto: T2072365
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