Cinzas ao mar...
O vento soprou e de leve me espalhei pelo ar...
Cada micro-grão, cada partícula...
Quase levitar...
Deixando molhar o corpo cinza
Com a salgada água do mar
Enxarcar a vida de ondas
Alimentar a vida
Eternizar o ser que fui
Mergulhar no profundo oceano
Deixar partes de mim no vento, na areia, nos peixes e no sal...
Ser de novo mineral...
Voltar a essência do Criar!
Eis a vontade , a última.
(05/02/2010)