SILENCIOSA REVOLUÇÃO
Das roupas faço trapos,
Dos objetos faço cacos,
Dos amores antigos, farrapos,
Das opiniões de amigos, fiapos.
Das pessoas, descaso.
Sem postais, sem jornais, sem livro, sem canção.
Sem viagens, sem lembranças, sem meditação.
Sem casa, sem destino, sem construção.
Sem raízes, sem nome, sem religião.
Esta é a minha des-condição!
Minha silenciosa revolução:
A desconstrução.
Nua
Na rua
Na lua
Só (tua...) gazua.
Pua cravada!