Monograma

Não consigo escrever palavras doces

Nem poemas que descrevam

A dor imensa no meu peito

De enganos eu vivi

Pensando que éramos o par perfeito.

Tantas fugas, desencontros

Tantas mágoas e mentiras

Eu que entreguei a ti a minha vida.

Agora quando te vejo

Vejo só nosso passado

Você nos braços de outras

E eu com nossos filhos nos braços.

História triste e real

Trás meu peito tão ferido

Enquanto eu te esperava

Estavas me traindo.

E na dedicação costumeira

Mil afagos te fazia

E você me iludia

Brincando com suas fantasias.

Mas meu amor resistênte

Um dia faliu inteiro

As poucas lembranças que tenho

É um monograma na capa do travesseiro.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 04/02/2010
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