MALDIZES-ME INGRATA.
Alude-me ao asco,
Sinto o sacro fogo na mente,
Profanas meu espírito, meu coração inocente,
Sua superioridade à ponta dos cascos.
Maldizes-me ingrata, seu dogma,
Na liturgia, no sacramento,
Na volúpia em pensamento,
No afago d’alma à escória.
Iludo-me à camena,
Vivo um sonho profano,
Aos amores de ELMANO,
Que dai-me pio a avana.
Lhe peço humilde, ó! MAVORTE,
Traz-me sombra, dê-me a morte