MALDIZES-ME INGRATA.

Alude-me ao asco,

Sinto o sacro fogo na mente,

Profanas meu espírito, meu coração inocente,

Sua superioridade à ponta dos cascos.

Maldizes-me ingrata, seu dogma,

Na liturgia, no sacramento,

Na volúpia em pensamento,

No afago d’alma à escória.

Iludo-me à camena,

Vivo um sonho profano,

Aos amores de ELMANO,

Que dai-me pio a avana.

Lhe peço humilde, ó! MAVORTE,

Traz-me sombra, dê-me a morte

RENGAV
Enviado por RENGAV em 04/02/2010
Código do texto: T2068963
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