Fim do Mundo
Nem todo carinho e feito com vontade
Nem todo coração é feito de bondade
Nem mesmo o amor é dado por amizade
Nem mesmo uma rosa é vermelha de verdade
O sentido da vida é algo intrigante
Mesmo sem nexo achamos um modo de viver
Não se importando com o dia-a-dia
Esperamos um novo amanhecer
Nos dias de hoje sonhos são coisas raras
E sentimentos falam mais alto que a razão
Trazendo-lhe de presente morte, caos, guerra e medo
Uma criança se esconde no porão
Nossos olhos estão lacrados
Com medo de nossos pesadelos
Quem será mais criança?
Aquele que mata ou aquele que não reage?
Minhas letras têm saudade
Dos tempos da verdade
Que apenas sentimentos eram expressos
E não transformados em clamor de guerra
Que minhas expressões eram vividas
Presente nelas havia amor
Agora neste fim do mundo
Em minhas letras não há mais cor