O que contrasta é a vida ou o que dela aceitamos como precisão?
Hora se quer e não se deve
Hora já não quer, mas é preciso.
O lado inverso do sonho,
É a razão sem desejo
A prontidão de se ter
À vontade, o querer!
Tão diversa é a vida
Tanta verdade escondida
Tanto ambição descartada
Tanto descuido, descaso.
No entanto, não se oculta,
Esquece ou elimina,
O sentimento que guarda:
A dor, a sombra, a mágoa...
Que dilacera a alma,
A sensação que importuna
Não há fim,
Não há desfecho.
Certa angústia que demora.
Vive-se pela metade!
Sem reviver por inteiro
A autêntica saudade
Que ousaria sem medo.
Há no caminho lamento
Do que poderia ter sido
Solidão e sentimento
Um sofrimento contido.
Hora se quer e não se deve
Hora já não quer, mas é preciso.
O lado inverso do sonho,
É a razão sem desejo
A prontidão de se ter
À vontade, o querer!
Tão diversa é a vida
Tanta verdade escondida
Tanto ambição descartada
Tanto descuido, descaso.
No entanto, não se oculta,
Esquece ou elimina,
O sentimento que guarda:
A dor, a sombra, a mágoa...
Que dilacera a alma,
A sensação que importuna
Não há fim,
Não há desfecho.
Certa angústia que demora.
Vive-se pela metade!
Sem reviver por inteiro
A autêntica saudade
Que ousaria sem medo.
Há no caminho lamento
Do que poderia ter sido
Solidão e sentimento
Um sofrimento contido.