ESTACAS.
Perdoe-me se fui ousado,
Em querer a ventura que tenho sonhado.
Destarte fui covarde,
Cedendo-lhe meu amor como alarde.
E tu, só tu me exaspera,
Pois tua opressão é deveras.
Se meu amor for o alarde,
Ouviras o silêncio quebrar, não tarde.
Perdoe-me se estou sendo romântico,
Sendo somente o silêncio, merecedor
De meu pranto.