Cirandar de Lua Cheia
Debrucei-me na janela lateral
Passeavam estrelas cortejando a Lua
Seus cintilares tinham ritmo de poesias
E tu onde estavas? Me contentaria deixar-te alinhada
entre meus olhares noturnos.
Cantaria todos os versos e
Despida de minhas vestes
Subiria lentamente os degraus da noite
Porém, eu era apenas um olhar a procura
do brilho luzente da Lua.
Somente um vulto, qurendo alcançar-te
Com apenas dois braços meramente humanos.
Eu me lembro também da Estrela Vênus
Isso faz tempo, anos-luz talvez
Houveram noites de 1/4 crescente, ora acima
Ora a baixo
Brincavam ela e Eu de circundar as faces da Lua
Por que descobrir num beijo astronômico
Que minha doce Vênus sempre foi o Cavalheiro Marte?
Poderia contentar-me em ser apenas
Vênus, a Lua e Eu!
Ah! Tinha o Homem que andar entre os astros?!
E desvendar a magia infinita do Cosmos?