C.I.A.
A nossa essência
não tem nada de ciência
nem da vida obediência,
segue sua própria consciência.
Sua devida congruência
muda a rima por querer
e retoma por decência
só pra discordar da evidência
da determinação da cia,
ou de qualquer impaciência
que de mim te distancia.
Resta no corpo a preferência
uma exata exigência
da alma.
É dela a regência
de toda a correspondência
da mente a palma.
Mãos dadas com elegância
comprovam a existência,
e qualquer tormenta se acalma.