POUCO ME IMPORTA


Pouco me importa que me digas
que são loucuras minhas palavras confusas
E que nelas não veja coerência
e que te falte a paciência

Não escrevo para explicar
tão pouco que te agrades o meu versejar
Escrevo somente pra libertar
os pensamentos que na mente vivem a voar

Não tenho a pretensão de ser poetisa
de ser considerada uma revelação
Quero apenas confessar em minhas frases incontidas
sonhos e promessas adquiridas
neste caminhar de desilusão

Amores vem e vão
neles não quero explicação
busco apenas saciar a sede de meu coração
que clama por liberdade e emoção

Sou mulher que se veste em fantasias
as vezes me desnudo de todas as agonias
Pouco me importa os que os outros vejam
quero apenas ser fiel a mim mesmo

Doando de mim o melhor que percebo
Um sorriso certo, um abraço fraterno
um coração aberto
meus versos desconexos

Pouco me importa as críticas que virão
só não desejo viver em uma prisão
onde me calem os sentimentos
que destruam-me os pensamentos
que enforquem minhas suplicas e lamentos

Pouco me importa o que aches
necessito somente viver a realidade
saciando minhas vontades
cantando ao mundo minhas internas verdades
derramadas em linhas tortas
deste meu sentir sem portas
que exploras minhas mais sentidas notas.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 31/01/2010
Reeditado em 31/01/2010
Código do texto: T2061771
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