Oh vida! Oh morte!
Oh vida! Oh morte!
Por que me tomas assim?
Quem és, oh incompreensível alvoroço?
Viestes das mais profundas inquietações.
E para que?
Me deixas louca.
Me deixas ansiosa.
Me deixas esperançosa.
Mas não me dizes o por quê e nem pra quê?
Será que viestes me testar?
Ou apenas me comprovar que devo seguir rumo a esse Norte?
Fugi pro Sul e te encontrei lá.
Então voltei em busca de teu rastro,
Mas não compreendo por que te chamo, e não apareces?
Será que me esquecesses?
Oh martírio! Oh vida minha!
Por que pareço sem rumo?
Será que encontrei o cãs de porto para atracar meu cansado coração?
Será que és tu, oh alvoroço?
Dá-me uma luz!