DUAS PALAVRAS DE FOGO
Amarfanhados entre as páginas do livro de sua história
Não pétalas de flores amortalhadas
Cheirando a túmulo
Não um velho bilhete onde se apagava o eu te amo
Também não para uma embalagem de chocolate
Da sessão do cinema
Sequer a marca do beijo de batom de outra mulher
Dentro do livro havia um punhal
Um manto escarlate
Duas palavras de fogo
Que pularam à frente dela
E disseram em uníssono
Somos duas
Somos tuas
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Comovida, emocionada, feliz e agradecida, incluo a esta página o comentário e poema da gentil colega e amiga, DILCETOLEDO:
Este punhal que te fere, congelas
Elimina e liberta a tua alma
Arranca esta dor que flagela
Uma decisão dolorida mas que acalma
Vira a página desta história
Já não serve mais como lembrança
Será uma outra mulher a partir de agora
Uma doce mulher que ama e tem esperança
Que espera sempre pela felicidade
Sem medo da dor e do sofrimento
Superando, sentindo conforto sem a maldade
Diluindo em horas este sofrimento.