Alterando os movimentos
Abri a porta e saí. Atravessei o extenso corredor.
Sem olhar pra traz passei pelo portão e fui andando pela rua
Sentindo a escuridão da noite me acompanhar os passos
Foi cheio de sentimento o trajeto, o melhor dos sentimentos que já tive
Deixei um bilhete sobre o travesseiro dizendo: a fonte de tudo mareou
Eu sou como o vento que não se pode prender, escapo do que não quero pra mim. Sem brisa, sem liberdade, sem independência o meu querer não sobrevive. E lá vou eu pela imensidão do ar, desta vez sem carregar nenhuma lembrança. E cheia de alegria, começar de novo.